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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Distância de um Click deseja um Feliz Natal



O 1.º Período chegou ao fim! Fazemos um balanço positivo deste trimestre. No inicio do ano as expectativas  eram muitas e todas elas corresponderam ao esperado por nós. Apesar de muitos cansadas estamos satisfeitas com o trabalho desenvolvido quer na disciplina de Aplicações  Informáticas quer  nas restantes disciplinas. E agora o momento tão desejado: FÉRIAS!!
Portanto só queremos desejar a todos os nossos leitores um FELIZ NATAL e UM BOM ANO NOVO!

Até para o ano pessoal!

Um Alimento faz a diferença

O Natal é a época do amor, da fraternidade, da compaixão, de perdoar e ser perdoado, de dizer sim em vez de não, de ajudar quem mais precisa. As campanhas são muitas, e a necessidade cresce a cada momento que passa. A nossa escola não podia mais uma vez deixar de ser solidária com aqueles que mais necessitam. Assim no passado dia 13 de Dezembro alunos da nossa turma em conjunto com alunos 10.º ano participaram numa campanha de recolha de alimentos intitulada, “Um Alimento faz a diferença”, nos hiper e supermercados, Continente, Pingo Doce, MiniPreço e Intermarchè.  Apesar da crise que vivemos muitas pessoas contribuíram. No entanto, apesar da época, ainda existem pessoas quer por dificuldades económicas, quer por egoísmo não contribuíram para esta nobre causa.Esperamos que a crise não afete cada vez mais as pessoas carenciadas nem valores milenares enraizados nas sociedades, como a solidariedade e a bondade. Por isso deixa-mos um apelo AJUDE A AJUDAR.


Esperemos que os alimentos recolhidos proporcionem um Natal mais risonho aqueles que mais precisam. A todos eles desejamos UM FELIZ NATAL!
A sua ajuda faz a diferença.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

All I Want For Christmas Is You




Está chegar o Natal!!! O que é que querem de presente?XD

À Distância de um Click e a Turma foram ao Museu

Queridos leitores, no passado dia 24 de Novembro a nossa turma visitou o Museu do Som e da Imagem, no Teatro de Vila Real.


Esta ida ao museu permitiu-nos o contacto com os primórdios do cinema, nomeadamente dos primeiros filmes exibidos na nossa cidade bem como um conhecimento da nossa cidade como era há umas décadas atrás.


Foi uma visita muito divertida e permitiu-nos conhecer uma exposição pela qual já tínhamos passado muitas vezes.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Fontes: Arial; Times New Roman; Garamond

Arial

Arial é uma Família tipográfica sem-serifa, ou seja, um conjunto de fontes (como Arial Bold, Arial Italic, Arial Bold Italic) derivadas da fonte "padrão" Arial (ou Arial Regular). Também pode designar uma fonte específica, a Arial Regular (normalmente não se utiliza o termo "regular" para uma fonte sem negrito, itálico, condensada ou expandida).
A Arial é conhecida entre os designers gráficos pela sua semelhança com um tipo bastante famoso na história do design moderno, a Helvetica da Linotype. No entanto, são comuns as críticas à Arial que atribuem-lhe um papel de "cópia inferior da Helvetica". De fato, porém, a Arial é inspirada no desenho de uma outra fonte, a Akzidenz Grotesk (a qual também serviu de inspiração ao desenho da Helvetica).
A fonte Arial é incluida nos sistemas operativos Microsoft Windows desde a versão 3.1 . As versões mais recentes do Windows também incluem uma variante, a Arial Unicode MS, que inclui mais grafemas do padrão Unicode para ser utilizada em várias línguas, como o Grego, Turco, Cirílico, entre outras. A Arial Unicode MS é a fonte mais completa em termos de fontes mais difundidas. No entanto existem outras fontes que cobrem um número maior de grafemas, como as Bitstream Cyberbit e Code2000.





Times New Roman

A Times New Roman é uma família tipográfica serifada criada em 1931 para uso do jornal inglês The Times of London. Hoje é considerada um dos tipos mais conhecidos e utilizados ao redor do mundo (em parte por ser a fonte padrão em diversos processadores de texto). Seu nome faz referência ao jornal (Times) e também a uma releitura das antigas tipografias clássicas (new roman).
Os desenhos originais foram feitos por Victor Lardent, sob a supervisão de Stanley Morison, no próprio jornal The Times. A fonte então passou por um extenso período de aperfeiçoamento e revisão no escritório da Monotype, uma empresa especializada no desenho de tipos.
Times New Roman é uma fonte que foi adaptada de tal forma que possui excelente legibilidade, misturando curvas clássicas e serifas, o que permite que seja usada tanto em livros e revistas quanto em textos publicitários e até relatórios de empresas.
Uma versão da Times New Roman foi produzida pela Monotype para a Microsoft e foi distribuída em todas as cópias do Microsoft Windows desde a versão 3.1. Era utilizada como fonte padrão em muitos aplicativos de software, especialmente navegadores e processadores de texto. A Microsoft, no entanto, procura substituir a Times New Roman com uma nova fonte sem serifa, a Calibri, que acompanha o Microsoft Office 2007. Pode-se notar a ocorrência da Times New Roman em muitos cartazes, folhetos, e materiais de cunho publicitário amadores por ser uma fonte comum e padrão. Neste caso, pode-se afirmar que a Times New Roman sofreu uma certa deturpação e desvalorização com sua decorrente popularidade, perdendo parte de sua credibilidade por nem sempre adaptar-se da forma mais conveniente a avisos, anúncios de promoções, panfletos, etc.



Garamond
A palavra Garamond refere-se aos tipos originais baseados na escrita de Claude Garamond para sua tipografia em, aproximadamente, 1530.
Atualmente, várias famílias tipográficas são derivadas (ainda que distantes) dos tipos originais de chumbo de Garamond e estão disponíveis para computadores digitais. Apesar de tais famílias tipográficas serem inspiradas na escrita de Garamond, elas diferem em vários aspectos, como, por exemplo, Altura-x (tipografia) e counters. Reinterpretações famosas de tipos ao estilo de Garamond incluem Adobe Garamond Pro, Adobe Garamond Premier Pro, Stempel Garamond, Simoncini Garamond, ITC Garamond e URW Garamond No. 8.
Muitas das versões disponíveis para a tipografia das famílias tipográficas inspiradas na escrita de Garamond foram feitas de forma bastante livre, no sentido de incluírem modificações que não estão nos tipos originais. Por conta de sua boa legibilidade, fontes ao estilo de Garamond são populares e muito usadas na composição de texto corrido.


Fontes Tipográficas

Uma fonte tipográfica é um padrão, variedade ou coleção de caracteres tipográficos com o mesmo desenho ou atributos e, por vezes, com o mesmo tamanho (corpo). Assim, dizemos fonte Garamond, fonte Arial, fonte Baskerville, ou fonte negrita, fonte itálica. Embora o processador de texto Microsoft Word em versão portuguesa use a expressão tipo de letra em vez de fonte, as duas nomenclaturas são perfeitamente aceites e corretas, sendo o termo fonte, em particular, muito mais usado e difundido.
A expressão fonte tipográfica é eventualmente usada como um sinónimo de família tipográfica. A família tipográfica, porém, é geralmente descrita como um conjunto de variações de determinada fonte (itálico, versalete, etc.).Existe uma infinidade de famílias tipográficas. Algumas delas têm mais de quinhentos anos, outras surgiram na grande explosão criativa dos séculos XIX e XX, outras são o resultado da aplicação dos computadores na imprensa e ao desenho gráfico digital e outras foram criadas explicitamente para sua apresentação na tela dos monitores, impulsionadas em grande parte pela web. Umas e outras convivem e são usadas sem estabelecer diferenças de tempo, por isso é necessário estabelecer uma classificação que nos permita agrupar aquelas fontes que têm características similares. São muitas as tentativas por conseguir agrupar as formas tipográficas em conjuntos que reúnam certas condições de igualdade. Geralmente estão baseados na data de criação, em suas origens dentro das vertentes artísticas pelas que foram criadas ou em critérios morfológicos.
Dentro de cada família, as variáveis tipográficas permitem obter diferentes soluções de cor e ritmo. As variáveis constituem alfabetos alternativos dentro da mesma família, mantendo um critério de desenho que as "aparentam" entre si.

As variações de uma fonte são obtidas modificando propriedades como:

  • O corpo ou tamanho: maiúsculas, minúsculas e capitais.
  • A grossura do traço: ultrafina, fina, book, redonda, media, semi-negro, negro e ultra-negro.
  • A inclinação dos eixos: redonda, cursiva e inclinada.
  • A proporção dos eixos: condensada, comprimida, estreita, redonda, larga, alargada e expandida.
  • A forma do traçado: perfilada, sombreada, etc.
  • Outras variantes de uma fonte incluem versaletes, números, números antigos, símbolos de pontuação, monetários, matemáticos e misturados, etc.
Algumas famílias possuem muitas variações, outras somente poucas ou nenhuma, e cada variação tem um uso e uma tradição, que devemos reconhecer e respeitar.

Relativamente à sua classificação, os tipos podem ser diferenciados segundo suas principais características, as Serifas. Na tipografia, as Serifas são os pequenos traços e/ou prolongamentos aplicados às extremidades das hastes das letras

Fontes Serifadas:

Tipicamente, os textos serifados são usados em blocos de texto (como em um romance), pois as serifas tendem a guiar o olhar através do texto: o ser humano lê palavras ao invés de letras individuais, assim as letras serifadas parecem juntar-se devido aos seus prolongamentos, unindo as palavras.Por outro lado, as fontes sem serifa costumam ser usadas em títulos e chamadas, pois valorizam cada palavra individualmente e tendem a ter maior peso e presença para os olhos (“chamando a atenção”), já que parecem maislimpas.
Ex: Times new roman, Garamond, Bodoni, Didot e Caslon.

Fontes não Serifadas (Sans-Serif ou Sem Serifa):

As famílias tipográficas sem serifas são conhecidas como sans-serif (do francês “sem serifa”). O primeiro tipo sem serifa apareceu em 1816, pela casa fundidora Caslon e foi considerado bem avançado para a época, que era dominada pelos tipos de serifa quadrada. Foi um fracasso comercial. Pouco tempo depois, Willian Thorowgood produziu o primeiro alfabeto sem serifa com minúsculas, que ficou conhecido como Grotesque, base dos alfabetos sem serifa mais conhecidos.
Elas são perfeitas para exibição de textos no monitor pois transmitem sensação de limpeza, clareza, organização, fatores primordiais para atrair o visitante à leitura.
Ex: Helvética, Arial, Eurostile, Franklin, Optima, Univers, Kabel, Futura, Gill Sans, Avantgarde, Optima, Fruitiger.



Fontes de Bitmapped e Escaladas

Fontes de Bitmapped
As fontes bitmapped são guardadas como uma matriz de pixeís e, por conseguinte, ao serem ampliadas, perdem a qualidade. São concebidas com uma resolução e um tamanho especificos para uma impressora especifica, não podendo ser escaladas. As cinco fontes bitmapped são: courier, MS Sans Serif, MS Serif, Small e Symbol.

Fontes escaladas
As fontes escaladas, ao contrário das fontes bitmapped, são definidas matematicamente e podem ser interpretadas (rendering) para qualquer tamanho que forem requisitadas. Estas fontes contêm informação para construir os seus contornos através de linhas e curvas que são preenchidas para apresentarem um aspecto de formas contínuas, tais como as fontes TYPE1, TRUE TYPE e OPEN TYPE.


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Tabela de ACSII


Pode realizar estas transformações em : http://www.glassgiant.com/ascii/


Nos primórdios computacionais foi criada uma tabela de caracteres básica que continha 128 caracteres e portanto era possível de ser armazenada em um binário de 7 bits chamado ASCII (American Standard Code for Information Interchange).
Com a disseminação dos computadores pelo mundo veio a necessidade de incorporar a esta tabela caracteres diferentes (variantes em cada país) composto não apenas por letras, números e sinais, mas por caracteres especiais. Vários países que usam letras acentuadas e assim a tabela foi expandida para binário de 8 bits (256 caracteres).

No entanto, se considerarmos os alfabetos das línguas européias, os alfabetos cirílico (Rússia) e grego, que são totalmente diferentes do alfabeto que nós usamos, 256 caracteres é também insuficiente para descrevê-los.
Para cada necessidade específica foram criadas tabelas de 8 bits e normalizadas pela ISO (International Standardation Organization). Todos eles são compatíveis com o ASCII nos primeiros 128 caracteres, diferenciando-se entre si nos últimos 128 caracteres. Para alguns países da Ásia, onde se usam ideogramas, o binário é de 16 bits.

Codificação de Caracteres

Uma codificação de caracteres é um padrão de relacionamento entre um conjunto de caracteres com um conjunto de um outro símbolo com o objetivo de facilitar o armazenamento de texto em computadores e sua transmissão através de redes de telecomunicação. Caracteres são agrupados em conjuntos de caracteres chamado de conjunto de códigos de caracteres quando a cada caracter é atribuído um número em particular, chamado de codepoint. Esses codepoints irão ser representados no computador por um ou mais bytes. Basicamente, isso significa que todos os caracteres são armazenados em computadores utilizando-se códigos, semelhante às cifras usadas na espionagem. Uma codificação de caracteres é uma chave para “destravar” o código. É um conjunto de relações entre os bytes que representam números no computador e caracteres no conjunto de caracteres codificado.

 





Pode realizar esta atividade em : http://www.network-science.de/ascii/

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pedra Filosofal





"... sempre que o homem sonha o mundo pula e avança"

Periféricos Informáticos

A unidade central do computador (microprocessador, memória central) necessita de comunicar com o mundo exterior para receber e enviar informação, e neste ponto são necessários os periféricos.
Como periféricos entende-se os dispositivos electrónicos que se ligam ao computador (CPU), que permitem a introdução de dados e informação, e que permitem ao utilizador receber informação. O primeiro Periférico criado foi por um cientista chamado Philipe Brusk.
Os periféricos dividem-se em quatro tipos, conforme as funções que desempenham:
·         Entrada - basicamente enviam informação para o computador.
Fig1

·         Saída - transmitem informação do computador para o utilizador.




·         Entrada\Saída - enviam/recebem informação para/do computador. Muitos destes periféricos dependem de uma placa específica: no caso das caixas de som, a placa de som.

·         Armazenamento- armazenam informações do computador e para o mesmo.
Facilidades que os dispositivos de armazenamento proporcionam

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dia Mundial da Animação

Como hoje é o Dia Mundial da Animação perguntamos o seguinte:
Quem não se lembra do Tintin e Milu? Aproveite para relembrar as mais belas memórias das Aventuras de Tintin e convide os amigos ou a família para ir ver este fantastico filme acabadinho de estrear!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Conversão Sistema Binário

Base Binária a  Base Decimal
Dado um número N, binário, para expressá-lo em decimal, deve-se escrever cada número que o compõe (bit), multiplicado pela base do sistema (base = 2), elevado à posição que ocupa. Uma posição à esquerda da vírgula representa uma potência positiva e à direita, uma potência negativa. A soma de cada multiplicação de cada dígito binário pelo valor das potências resulta no número real representado. Exemplo:
1011(binário)
1 ×  + 0 ×  + 1 × 21 + 1 × 20 = 11
Portanto, 1011 é 11 em decimal

Base Decimal a Base Binária
  • Números Inteiros
A conversão do número inteiro, de decimal para binário, será feita da direita para a esquerda, isto é, determina-se primeiro o algarismos das unidades ( o que vai ser multiplicado por 20 ) , em seguida o segundo algarismo da direita ( o que vai ser multiplicado por 21 ) etc...
A questão chave, por incrível que pareça, é observar se o número é par ou ímpar. Em binário, o número par termina em 0 e o ímpar em 1. Assim determina-se o algarismo da direita, pela simples divisão do número por dois; se o resto for 0 (número par) o algarismo da direita é 0; se o resto for 1 (número ímpar) o algarismo da direita é 1.
Por outro lado, é bom lembrar que, na base dez, ao se dividir um número por dez, basta levar a vírgula para a esquerda. Na base dois, ao se dividir um número por dois, basta levar a vírgula para a esquerda. Assim, para se determinar o segundo algarismo, do número em binário, basta lembrar que ele é a parte inteira do número original dividido por dois, abandonado o resto.
Vamos converter 25 de decimal para binário.


  • Parte Fracionária do Número
A conversão da parte fracionária do número será feita, algarismo a algarismo, da esquerda para a direita, baseada no fato de que se o número é maior ou igual a 0,5 , em binário aparece 0,1, isto é, o correspondente a 0,5 decimal.
Assim, 0,6 será 0,1_ _ ..., ao passo que 0,4 será 0,0_ _ ...
Tendo isso como base, basta multiplicar o número por dois e verificar se o resultado é maior ou igual a 1. Se for, coloca-se 1 na correspondente casa fracionária, se 0 coloca-se 0 na posição. Em qualquer dos dois casos, o processo continua, lembrando-se, ao se multiplicar o número por dois, a vírgula move-se para a direita e, a partir desse ponto, estamos representando, na casa à direita, a parte decimal do número multiplicado por dois.
Vamos ao exemplo, representando, em binário, o número 0,625.
0,625 x 2 = 1,25 , logo a primeira casa fracionária é 1.
Resta representar o 0,25 que restou ao se retirar o 1 já representado.
0,25 x 2 = 0,5 , logo a segunda casa é 0.
Falta representar o 0,5 .
0,5 x 2 = 1 , logo a terceira casa é 1.
0,62510 = 0,1012
Quando o número tiver parte inteira e parte fracionária, podemos calcular, cada uma, separadamente.
Tentando representar 0,8, verifica-se que é uma dízima.
0,8 = 0,110011001100....
Da mesma forma, vê-se que 5,8 = 101,11001100... , também uma dízima.
11,6 = 1011,10011001100... o que era óbvio, bastaria deslocar a vírgula uma casa para a direita, pois 11,6 = 2 x 5,8 .


Representação Digital

Em computadores digitais trabalham internamente dois níveis de tensão, pelo que o seu sistema de numeração natural é o sistema binário. Com efeito, num  sistema simples como este é possível simplificar e calcular, com o auxílio da lógica booleana. Em computação, chama-se um dígito binário (0 ou 1) bit. Um agrupamento de 8 bits corresponde a um byte.
O sistema binário é um sistema de numeração em que todas as quantidades se representam com base em dois números, pelo que se dispõe das cifras: zero e um (0 e 1).
Um agrupamento de 4 bits é chamado de nibble. O sistema binário é a base, que permite fazer operações lógicas e aritméticas usando-se apenas dois dígitos ou dois estados (sim e não, falso e verdadeiro, tudo ou nada, 1 ou 0, ligado e desligado).

Toda eletrónica digital, computação e programação está baseada nesse sistema binário e na lógica de Boolean, que permite representar por circuitos eletrónicos digitais (portas lógicas) os números, caracteres, realizar operações lógicas e aritméticas. Os programas de computadores são codificados sob forma binária e armazenados nas medias (memórias, discos, etc.).
O matemático indiano Pingala apresentou a primeira descrição conhecida de um sistema numérico binário no século III a.C..Um conjunto de 8 trigramas e 64 hexagramas, análogos a números binários com precisão de 3 e 6 bits, foram utilizados pelos antigos chineses no texto clássico I Ching. Conjuntos similares de combinações binárias foram utilizados em sistemas africanos de adivinhação tais como o Ifá, bem como na Geomancia do medievo ocidental.Uma sistematização binária dos hexagramas do I Ching, representando a sequência decimal de 0 a 63, e um método para gerar tais sequências, foi desenvolvida pelo filósofo e estudioso Shao Yong no século XI. Entretanto, não há evidências que Shao Yong chegou à aritmética binária.O sistema numérico binário moderno foi documentado de forma abrangente por Gottfried Leibniz no século XVIII em seu artigo "Explication de l'Arithmétique Binaire". O sistema de Leibniz utilizou 0 e 1, tal como o sistema numérico binário corrente nos dias de hoje.Em 1854, o matemático britânico George Boole publicou um artigo fundamental detalhando um sistema lógico que se tornaria conhecido como Álgebra Booleana. Seu sistema lógico tornou-se essencial para o desenvolvimento do sistema binário, particularmente sua aplicação a circuitos eletrônicos.Em 1937, Claude Shannon produziu sua tese no MIT que implementava Álgebra Booleana e aritmética binária utilizando circuitos elétricos pela primeira vez na história. Intitulado "A Symbolic Analysis of Relay and Switching Circuits", a tese de Shannon praticamente fundou o projeto de circuitos digitais.

Todo o computador possui um conjunto de instruções que o seu processador é capaz de executar. Essas instruções, chamadas de código de máquina, são representadas por sequências de bits, normalmente limitadas pelo número de bits do registador principal do CPU.
As instruções correspondem a sequências muito simples de operações, como transferir um dado em memória para o CPU ou somar dois valores e são normalmente interpretadas por micro-código.
Um programa em código de máquina consiste numa sequência de números que significam uma sequência de instruções a serem executadas. É normal a representação da linguagem de máquina por meio de números (opcodes) constantes e variáveis em sistema binário ou sistema hexadecimal. Alguns computadores também têm seu opcodes representados no sistema octal.
Microprocessadores tem normalmente os seus códigos de operação como múltiplos de 2, 8 e 16, pois usam arquiteturas com registos de 8,16,32,64 ou 128 bits. Porém, existem máquinas com registadores de tamanho diferente.
Os programas de computador raramente são criados em linguagem de máquina, mas devem ser traduzidos (por compiladores) para serem executados diretamente pelo computador. Existe a opção, em voga atualmente, de não executá-los diretamente, mas sim por meio de um interpretador, esse sim rodando diretamente em código de máquina e previamente compilado.

O Alfabeto em código binário